quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Para idosos, exercitar-se é importante mesmo que por 15 minutos, diz estudo

Mesmo atividades leves diminuem risco de mortalidade de idosos. Idosos que fazem atividades leves têm risco de mortalidade 22% menor.

Até 15 minutos por dia de caminhada leve, natação ou passeio de bicicleta podem ajudar adultos mais velhos a viver por mais tempo, de acordo com uma revisão de pesquisas divulgadas na última semana, que concluiu que qualquer atividade física é melhor do que nada nessa faixa etária.

Para pessoas com mais de 60 anos, fazer exercícios de moderados a vigorosos está ligado a um risco 28% menor de morrer em um período de 10 anos, em comparação a ser completamente sedentário. Mas até os níveis mais baixos de exercícios estão ligados a uma redução de 22% no risco de mortalidade.
"Quando nossos pacientes mais velhos não conseguem fazer 150 minutos de atividade física de intensidade moderada por semana por causa de doenças crônicas, recomendamos que eles sejam tão fisicamente ativos quanto suas habilidades e condições permitam", disse o autor principal da revisão, David Hupin, do departamento de fisiologia clínica e do exercício do Hospital Universitário de Saint-Etienne, na França, por e-mail.
Mas a equipe de Hupin afirmou, em artigo publicado no "British Journal of Sports Medicine" que os 150 minutos de atividade física de moderada a vigorosa, sugeridos nas Diretrizes para Atividades Físicas para Americanos de 2008, podem ser demais para alguns adultos mais velhos, o que os desencorajaria a se exercitar. Os autores observam que mais de 60% dos idosos não seguem essas recomendações.
Para o novo estudo, a equipe avaliou se praticar menos exercício ainda poderia ser benéfico. Eles analisaram informações de estudos anteriores que levaram em conta, ao todo, 122.417 homens e mulheres com idades entre 60 e 101 nos Estados Unidos, Taiwan e Austrália.
Os estudos avaliaram os níveis de atividades físicas dos participantes e seu risco de morrer de qualquer causa em cerca de 10 anos.
A relação entre exercício e risco de mortalidade foi especialmente forte para doenças cardiovasculares e menos forte para câncer, segundo os pesquisadores.
Mulheres mais velhas demonstraram um benefício ainda maior a partir da prática de exercícios do que os homens. Seu risco de mortalidade caiu 32% em comparação com 14% observado nos homens na categoria dos que se exercitavam menos. Uma das razões possíveis pode ser que as mulheres subestimaram a quantidade de exercício que praticaram, enquanto os homens a superestimaram.
Os pesquisadores recomendaram 15 minutos por dia de exercícios, baseados nesses resultados, mas Hupin diz que adultos que não chegam a esse nível podem se beneficiar de apenas se movimentar mais.
"Evidências científicas estão emergindo de que pode haver benefícios para a saúde de atividades físicas leve e de substituir atividades sedentárias por atividades de baixa intensidade, quando a dose é mantida constante", diz.

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